por Karoll Dutra
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Um salve nação azul!
O problema do Cruzeiro é mais sério que pensávamos. Um time com Renan Ribeiro no gol e Danilinho no ataque coloca o nosso time na roda por 45 minutos. O time celeste simplesmente não entrou no primeiro tempo.
Começando pelo ataque, o que Vágner Mancini vê em Wellington Paulista. Um jogador sem objetivo algum ou precisão alguma em seus chutes entra como titular e ainda permanece parte do segundo tempo. É um absurdo um jogador cometer tantas faltas de ataque como ele. Por qual motivo não entrou com Wallyson e Walter? Não existe essa história de que o Wallyson está fora de forma porque não é isso que ele vem mostrando. Como se não bastasse, Anselmo Ramon com tamanho desespero erra um gol onde era apenas tocar levemente para as redes. Sem contar que no primeiro tempo não se ouvia o nome dele.
Passando pelas laterais e meio de campo, vamos destacar um rapaz chamado Diego Renan. Deslocado, confuso, desesperado e sempre com os mesmos erros, permitindo uma avenida pela lateral. Montillo, jogador diferenciado, estava completamente desesperado. Só acalmou no segundo tempo criando jogadas não aproveitadas pelo ataque, mas, mesmo assim, precisa muito treinar sua bola parada. Leandro Guerreiro que sempre entrou em campo totalmente focado e seguro estava fora de sua normal postura. Além disso, tenho certeza que muitos cruzeirenses quase infartaram com as bolas perigosas de Marcelo Oliveira na área cruzeirense.
A zaga estava completamente aberta. Cheia de buracos, falhas, dificultando o trabalho do goleiro Fábio. Victorino, com média atuação, porém com uma arrogância tremenda, colocou em o time em risco e Léo estava, assim como o resto do time, desesperado.
Um jogo de 12 cartões amarelos e 1 vermelho é sinal gravíssimo de violência. Um show de pancadarias repleto de campeões de MMA. Tanto pelo lado rosa, quanto pelo lado azul. Eram 22 marmanjos em campo brincando de luta. Com menos de 5 segundos de jogo, Montillo sofreu a primeira pancada. Que os times entraram para bater era certo. Já não é suficiente a rivalidade nas arquibancadas? De nada adianta pedir a paz entre os rivais, e depois onze profissionais em campo dando péssimo exemplo para sua china azul (sem mencionar a agressão alvi-rosa). Destacando a desnecessária agressão de Roger ao anão Danilinho, colocando a equipe celeste em risco de prosseguir a partida com 10 jogadores.
Esse jogo horroroso de ser ver era para servir de lição para o técnico. Mas, satisfeito com o empate, Mancini insiste em jogar com o mesmo time e com o mesmo esquema tático. Não basta a vergonha que passamos? O que é preciso para compreender que é preciso mudança? O time só voltou a ser Cruzeiro quando passou de 4-3-3 para 4-4-2. Se houve a "melhoria", porque continuar com o esquema antigo? Onde está Diego Árias e companhia limitada? O que fazer com esses jogadores? Porque não aproveitar as bolas paradas de Amaral? Porque Roger só joga bola no dia que quer? São muitas perguntas que apertam nosso coração, e nos deixam inconformados. Precisamos dessas respostas o mais rápido possível, pois com esse time, não chegaremos nem na semifinal da Copa do Brasil e disputaremos a mesma no ano que vem. É muita covardia com 8 milhões de torcedores.
Vejam também o vídeo pós ex-clássico, cobrando dos jogadores com e dorme do Cruzeiro.
Só fatos, boa parte dessas perguntas podem ser respondidas com a mesma frase: Por causa desse técnico lunático.
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