Raça - Uma característica que traz resultados

A nação azul se acostumou a ver um Cruzeiro raçudo, com jogadores determinados a vencer, deixando o aspecto financeiro, como um pequeno detalhe dentro de campo. Contra o Botafogo, nós revivemos um Cruzeiro de longas datas, aliás, não é preciso ir muito longe no passado, o Cruzeiro de 2008, 2009 tinha essa característica. Infelizmente, ultimamente temos visto times apáticos, jogadores que entram em campo de corpo mole, sendo até expulsos infantilmente, como em 2011 e no primeiro semestre de 2012. A partir do jogo contra o Botafogo, parece que o panorama mudou. No primeiro tempo, o Cruzeiro era o de 2011, que não almejava nada, e entrava em campo apenas para cumprir tabela, já no segundo tempo, parece que tudo mudou. Jogadores em campo dispostos a vencer, dando raça, não desistindo de lance já perdidos, olhando a bola como se fosse um prato de comida. Celso Roth tem sua parcela na virada, fez alterações que mudaram o jogo, vimos jogadores motivados entrarem, vimos um Fabinho desacreditado por muitos torcedores, entrar já suando a camisa dentro das 4 linhas, sendo um dos responsáveis pela virada celeste em pleno Engenhão. É isso irmãos cruzeirenses, com raça, somos mais fortes, com raça não precisamos temer a casa do adversário, torcida adversária, qualidade do time adversário, com raça, vamos longe, assim como em 1997, em 2000 e em 2009, para alcançar o G4. Nós temos jogadores de qualidade em nosso elenco, Victorino, Fábio, Montillo, Tinga e outros... precisamos de reforços? Sim. Mas, o nosso maior reforço até então, é RAÇA.