ATLÉTICO-PR 2 X 2 CRUZEIRO - CAMPEONATO BRASILEIRO 2015.
O Cruzeiro não me empolgou ontem no primeiro tempo, e nem no último jogo contra o Grêmio. Achei chato. Por diversas vezes mudava de canal ou zapeava na barra de menu da sky enquanto escutava o jogo e lia menus de possíveis filmes mais atrativos que aquela pelada. Não sei se foi minha semana de trabalho exaustiva, ou a alta do dólar, ou a crise financeira, talvez seja a nossa presidenta querendo estocar vento, não sei bem o que é, mas minha paciência para jogos do Cruzeiro com tantos erros de passe, erro da zaga e falhas ao finalizar lances que poderiam com um pouco mais de zelo virar grandes jogadas de gol, mas que acabam em chutes pro alto, pro lado ou na mão do goleiro para um encaixe tranquilo com se fosse um recuo.
Tomamos um gol no primeiro tempo com uma falha da zaga, por mais que vocês defendam, como uma dupla de zagueiros não percebe a aproximação de um jogador vindo de trás? pegar uma bola na sombra de um rebote bem na frente do goleiro e dos zagueiros e ainda acreditar que ele está impedido quando na verdade o jogador veio correndo há metros de distância deles, de trás. O time teve suas investidas neste período do tempo de jogo, mas sem inspiração e efetividade, com muitos passes perdidos no fundo e pelas laterais que foram fortes demais, longe do alcance até de um Usain Bolt. Erros de passes aos montes.
Já no segundo tempo o time voltou mais pegador, mais no ataque, e com a mudança na saída de Marinho e entrada do Arrascaeta o time ganhou ofensividade objetiva, indo a frente a todo tempo e criando chances claras de gol, que só não foram concretizadas graças ao goleiro Weverton do Atlético-PR que pegou até pensamento, com reflexos rápidos e tiros a queima roupa. O Cruzeiro conseguiu marcar com uma falta batida pelo Fabricio na entrada da grande área que nos levou ao empate. Contudo, tomamos um revés numa nova desatenção na zaga. A bola sobrou para um jogador adversário na direita do campo que pegou forte, e a bola passou ente as mãos do nosso querido rechonchudo goleiro FÁBIO, que ao contrário do goleiro Weverton que salvou o time de inúmeras chances de gol, nosso goleiro na primeira defesa que foi mais exigido no segundo tempo, acabou deixando a bola passar. Talvez o Weverton seja um excelente goleiro ou nossa ataque finaliza mal, ou quem sabe, o ataque do Atlético finaliza bem e nosso goleiro seja mal compreendido, não sei não, dava pro Fábio pegar.
As mexidas do Mano foram pontuais. O Cruzeiro conseguiu continuar suas investidas ao ataque com Arrascaeta, que estava o diabo ontem, e com a entrada também do Vinicius Araújo e Marcus Vinicius. Coincidência ou não, o gol de empate do Cruzeiro saiu dos pés do Vinicius Araújo para Arrascaeta, para que nosso uruguaio favorito pudesse enfiar para o fundo das redes deixando tudo igual novamente, merecidamente, porque esses dois colocaram calor na partida fazendo com o que o cruzeiro revertesse novamente o placar. Ficou claro que um ataque dinâmico, como venho falado nos textos anteriores funciona melhor do que um ataque com um pivô fixo, na banheira, pedindo bola como Damião adora fazer. A escola Cruzeiro de futebol é de troca de passes rápidos, com jogadores velozes, partindo em direção ao gol. Esse empate na casa do adversário vale como uma vitória, mas para quem precisa vencer como nós precisamos, vitória em qualquer lugar sempre seria a o ideal, óbvio, mas o Mano soube reorganizar as peças no segundo tempo para que mantivéssemos a invencibilidade, ainda que com mais empates que vitórias. Avante Cruzeiro!
Saudações China Azul!


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