11/04/2012
De pernas pro ar: 2013 ano novo?
Este texto poderia ser de elogios a direção. Poderia ser sobre as expectativas da torcida para 2013, todas positivas, afinal com os atos que poderiam estar sendo tomados estaríamos um pouco aliviados esperando o ano novo. E mais que torcendo, acreditando em dias melhores.
Queria estar discorrendo sobre a escolha acertada da diretoria ao demitir Celso Roth, adiantar a lista de dispensados, e estar testando a molecada nessa burocrática reta final de Campeonato Brasileiro. Também poderia estar elogiando o novo treinador, que mesmo chegando somente para o ano que vem tem perfil jovem, inovador, gosta de equipes técnicas, de boa tática e melhor ainda dá espaço para as categorias de base.
Poderia também estar falando sobre como a diretoria cansou de apequenar nosso clube, e estava lançando mão de um projeto inovador, para devolver ao Gigante da Pampulha um futebol que o consagrou, que o clube estaria se livrando de seus encostos administrativos, do cabide de empregos, elogiando a renovação nos cargos da diretoria, o profissionalismo, a saída de uma mancha laranja do uniforme, a mesma mancha limitadora do nosso patrocínio, banco que retira atletas daqui para o Santos na calada da noite, e ainda reforça e enche os cofres do rival.
Queria estar falando do Conselho, um bando de Cruzeirenses apaixonados, que deixariam ao menos na reuniões seus interesses pessoais de lado, queria poder apresentar a torcida o Estatuto do Clube guardado a sete chaves. Queria poder olhar para o gerente de futebol e dizer "que exemplo de profissional", para o diretor de marketing e dizer "que belo uniforme". Olhar para o elenco e dizer "olha essa turma jovem, que sabe valorizar posse de bola, erra poucos passes, é rápida...".
Mas não senhores, a versão Cruzeiro Esporte Clube 2013 se aproxima já parecendo ser sequência dos pífios anos de 2011 e 2012. Afinal como acreditar em planejamento, quando a marca da instituição se tornou a inércia, a começar por estes contratos oferecidos para atletas de 35 anos e sem técnica alguma, por copos de jogadores pífios, de camisa "monoteta" em fim de temporada, Guaramix, BM6, treinador tirando sarro do torcedor, com anuência daqueles que deveriam mandar. E a falta de técnica, vontade, vergonha na cara dos nossos atletas.
O ano novo nem chegou, mas já parece ser mais do mesmo. É triste dizer isso. Mas no momento é a nossa realidade. E por favor, não façam como as frangas e digam que nossos fracassos são má sorte, azar não é sinônimo de incompetência e mediocridade. Nunca foi. Nós apenas queremos nosso Cruzeiro de volta. Ao contrário do que pensam nossos conselheiros e diretores, o Cruzeiro não é deles. Nem nunca foi, existem 8 milhões de torcedores com muito mais dignidade que estes senhores egocêntricos e arrogantes.
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